quarta-feira, 27 de maio de 2009

O Caderno


Eu não sei se você se recorda do seu primeiro caderno, eu me recordo do meu. Com ele eu aprendi muita coisa. Com ele eu aprendi que as experiências dos erros são tão importantes quanto a experiência dos acertos. Porque vistos de um jeito certo, os erros nos prepara para nossas vitórias e conquistas futuras, pois não há aprendizado na vida que não passe pela experiência dos erros.

Caderno é uma metáfora da vida...


Quando os erros cometidos eram demais, me recordo que a professora sugeria que eu virasse a página. É um jeito interessante de descobrir a graça que há nos recomeços. Ao virar a página, os erros cometidos deixavam de nos incomodar e a partir deles a gente seguia um pouco mais crescidos. O caderno nos ensina que erros não precisam ser fontes de castigos.
… Erros podem ser fontes de virtudes.



Na vida é a mesma coisa. O erro não tem que ser fonte de culpa e de vergonhas. Nenhum ser humano pode ser verdadeiramente grande sem que seja capaz de reconhecer os erros que cometeu na vida.
Uma coisa é a gente se arrepender do que fez, outra coisa é a gente se sentir culpado. Culpas nos paralisam, arrependimentos não. Eles nos lançam pra frente e nos ajudam a corrigir os erros cometidos.

A vida nos permite os erros para que a gente aprenda a fazer do jeito certo. Você tem errado muito? Não importa! Aceite essa nova página de vida que tem nome de “hoje”.

Recorde-se das lições do seu primeiro caderno: “Quando os erros são demais, vire a página!”

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Questão de Escolha

“Posso escrevê-lo em belas letras ou rabiscos”


“Destino, uma sucessão inevitável de acontecimentos provocados, sinônimo de fatalidade, programação ou desígnio imposto por forças maiores, afetados por nossa atuação direta ou indireta. Sorte, um maniqueísmo mundano, provavelmente controlado por forças sobrenaturais” (um quase-sinônimo de destino).

É muito difícil falar de destino, uma palavra com significados tão complexos. Estou aqui para defender a idéia de que todos nós temos direito de escolher nosso próprio futuro.

Acreditas na sorte?
Você já deve ter ouvido falar de pessoas que morreram porque ficaram em casa, e um carro invadiu a sua sala. Ou de pessoas que teimaram em viajar, e o ônibus ou o avião bateu ou caiu. Imaginar que existe sorte é acreditar na possibilidade de alteração do destino, conforme determinadas condições que geram os eventos (merecimento por exemplo). Mas como saber se passar por isso (esse momento de sorte) não era o próprio destino?



Para mim, só existe um destino igual para toda humanidade e se chama ‘morte`. O resto é fruto de escolhas que fazemos. Minha vida não é um livro já escrito com começo e fim, posso mudar as seqüências e escolher os fatos quando eu quiser, pois tenho liberdade de escolha. Não é possível que um ser humano nasça para ser um assassino, ladrão, ou, seja lá o que for; ele simplesmente optou por aquele caminho.

Até mesmo a oração perderia seu significado se tudo fosse predestinado. Não teria sentido pedir por algo que não está ‘escrito`.



É por isso e por outras dúvidas que resolvi escolher meu próprio destino. No começo eram apenas ‘metas`, mas agora é isso ou nada! O destino não é uma questão de oportunidade, é uma questão de escolha. Não é algo para se ficar esperando, é algo a ser conquistado!